Animais
E AGORA, SEM A LEISHMUNE,COMO PROCEDER NA HORA DO REFORÇO?
Desde que a licença de fabricação e comercialização da Vacina Leishmune foi suspensa pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), sob a alegação de que ela não atendeu todos os requisitos para estudos da fase 3, que era quando a eficácia seria totalmente comprovada, e, de acordo com a nota técnica de que a orientação é a de não usar mais essa vacina e o médico veterinário é quem deverá estabelecer um novo protocolo vacinal para o animal, os donos destes animais estão perdidos buscando qual a orientação mais assertiva, já que veterinários defendem 2 caminhos opostos a serem seguidos.
O fato é que o resultado tem sido uma grande quantidade de mails para o Blog de donos destes animais em total estado de confusão diante das opiniões divergentes dos veterinários. Uns recebem orientação que podem seguir normalmente com o reforço, outros que o protocolo deve ser reiniciado com as 3 doses da Leishtec.
Diante disso, decide contactar aquele que considero um Papa quando o assunto é Leishmaniose Viceral (LV), Dr André Luis Soares da Fonseca, médico veterinário, professor de Imunologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), sócio fundador do BRASILEISH - Grupo de Estudos sobre Leishmaniose Animal e doutor em Doenças Tropicais no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. Trata-se de um dos mais importantes pesquisadores da doença no País e defensor ferrenho do tratamento dos animais infectados. (Veja mais AQUI e AQUI, sobre o tratamento de animais portadores da LV.)
Entrei em contato por e-mail pedindo a orientação dele para esta dúvida tão frequente dos leitores do Blog. Abaixo na íntegra sua resposta, a qual tive autorização de publicar:
" Denise, são vacinas para a mesma doença, porem usando antígenos diferentes.
Se a vacina é diferente, deve-se reiniciar o protocolo, como se o animal jamais tivesse tomado qualquer vacina, inclusive repetindo o teste sorológico inicial.
E, ainda, não existe nenhuma vacina 100% eficaz. As vacinas em geral tem eficacia máxima entre 70 a 90%. Portanto, alem de vacinar, é importante usar repelentes e castrar os animais, pois leishmaniose também é uma DST ( Doenças Sexualmente Transmissíveil ), ok? Veja os anexos. abs..."
Anexos enviados pelo Dr André:
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Para evitar a contaminação do animal pelo mosquito existe no mercado a Coleira Scalibor , porém ela não é a unica opção, veja o que diz a Ana Corina do ótimo Blog Mãe de Cachorro: "A coleira Scalibor NÃO é a única opção para deixar seu cão protegido contra a leishmaniose, NÃO é a mais barata, NÃO é atóxica e NÃO deve ser usada por cães de pele fina. Outros produtos: Pulvex (gotas para orelha, dorso etc.), cipermetrina pour-on (gotas para orelha, dorso etc.), óleo citronela (uso diário), óleo de neem (uso diário), Advantage 3 (gotinhas para orelha, dorso etc.), Defendog Spray (da Virbac)."----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Confirmando isso seguem mais alguns anexos enviados pelo Dr André como sugestões mais econômicas na prevenção da LV.
E não se esqueçam da recomendação importantíssima: - CASTRAR o animal!
Deixo aqui meu agradecimento ao Dr Andre Luís pela sua generosidade e acessibilidade, contribuindo imensamente na orientação para donos de animais portadores de LV e para aqueles que querem prevenir a doença.O Dr Andre Luís S. Fonseca pode ser contatado para tirar dúvidas através do e-mail - [email protected]Visite também as páginas, http://www.brasileish.com.br/ e https://www.facebook.com/LeishmanioseCanina , para dúvidas e informações.
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DENISE DECHEN (http://dicaspeludas.blogspot.com.br/)
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