DIROFILARIOSE OU VERME DO CORAÇÃO
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DIROFILARIOSE OU VERME DO CORAÇÃO



A Dirofilariose, ou o parasita do coração, é uma doença parasitária dos cães, podendo também afetar os gatos. O parasita responsável da dirofilariose é um nematódeo chamado Dirofilaria imitis. É um determinado tipo de mosquitos que transmite ao cão as formas larvares do parasita. Estas migram através da pele e da musculatura, penetram nos vasos sanguíneos e finalmente alojam-se no ventrículo direito, na artéria pulmonar e na veia cava. Dependendo do grau de infestação, os parasitas poderão provocar uma redução considerável da função cardíaca, dificuldades respiratórias e uma tosse crônica.

Onde ocorre a Dirofilariose
Nas regiões costeiras tropicais –praias- onde se apresentam alta prevalência da doença (o que não exclui a possibilidade de casos em áreas distantes do litoral), onde o clima quente e úmido favorece a propagação dos mosquitos.




Como se transmite a Dirofilariose?
A transmissão do parasita do coração faz-se através da picada dos mosquitos fêmeas de uma espécie bem definida (principalmente o Culex pipiens). Os mosquitos ingerem as microfilárias (formas larvares imaturas do parasita) ao mesmo tempo que ingerem o sangue do cão. Os cães doentes são o principal reservatório da dirofilariose e permitem a perpetuação da doença. Após cerca de 10 a 15 dias da ingestão das microfilárias pelo mosquito, as microfilárias transformam-se em larvas infectantes, dentro do mosquito. Quando o mosquito picar outro cão, as larvas penetram no corpo do animal. Após a transmissão das larvas de dirofilária ao cão, estas migram até às artérias pulmonares e até ao coração, onde se desenvolverão até ao estado adulto, demorando este processo até cerca de 6 meses.

Quais são os sinais clínicos mais frequentes?
Os sinais clínicos da dirofilariose, consequência das lesões causadas pelo parasita ao nível do coração e dos vasos sanguíneos adjacentes, aparecem vários meses após o cão ter sido picado. As dirofilárias adultas podem medir entre 15 a 35 cm e vivem, principalmente, dentro das artérias pulmonares e do coração do cão. Numa fase precoce da doença, o cão demonstra poucos sinais clínicos. Estes vão evoluindo com o tempo, sendo os principais: a tosse crônica, a diminuição da tolerância ao exercício e a perda de peso. Posteriormente aparecerão a dispnéia (dificuldade em respirar), a febre, podendo desenvolver-se também ascite (líquido na cavidade abdominal). A morte dos parasitas pode levar à ocorrência de tromboses em vários órgãos. Na ausência de tratamento, a dirofilariose pode ser fatal.


Como se pode diagnosticar a dirofilariose?
O diagnóstico pode ser feito de várias formas. Uma é através de um esfregaço de sangue, observado ao microscópio, para tentar detectar a presença de microfilárias. Outra forma, é através da recolha de uma amostra de sangue para detectar a presença de antígenos de parasitas adultos. Este teste só deve ser efetuada cerca de 6 a 7 meses após a infecção.

Como se pode tratar a dirofilariose?
A dirofilariose tem tratamento. Os métodos de tratamento existentes atualmente são prolongados e implicam um acompanhamento frequente e regular por parte do médico-veterinário. São geralmente compostos de injeções e medicações orais.
O tratamento não é livre de efeitos secundários. Este serão mais frequentes e severos quanto maior for a infestação. Os efeitos secundários estão muitas vezes associados com os próprios medicamentos e/ou com a morte dos parasitas adultos, que pode levar à formação de tromboses.

Como se pode prevenir a dirofilariose?
A prevenção pode ser feita com comprimidos mensais ou com injeções, que devem ser iniciados com alguma antecedência em relação ao início da época anual de atividade dos mosquitos transmissores da dirofilariose. Estes tratamentos têm como objetivo a eliminação das formas larvares da Dirofilaria transmitidas pelos mosquitos, evitando que estas evoluam para parasitas adultos. Ou seja, estes tratamentos profiláticos não evitam que os mosquitos piquem nos cães.
A coleira Scalibor está indicada para a proteção contra a picada do mosquito transmissor da dirofilariose (Culex pipiens pipiens). A Scalibor contém Deltametrina, um ectoparasiticida extremamente seguro, que para além de proteger os cães dos mosquitos transmissores da dirofilariose, com elevados níveis de eficácia, protege-os também de mais de 95% das picadas dos flebótomos transmissores da Leishmaniose Canina (uma doença grave dos cães e muito frequente no Brasil) e das carraças.


Fontes pesquisadas:
Texto retirado do Site da Scalibor PT e adaptado para Brasil :
http://www.scalibor.pt/leishmaniose/dirofilariose.asp
http://www.peterwhite.com.br/verme.htm
http://www.wormsandgermsblog.com/articles/diseases/parasites/
http://www.merial.com.br/brasil/news/kits/download/release_08.pdf

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DENISE DECHEN (http://dicaspeludas.blogspot.com.br/)




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