DIGA NÃO A LEISHMANIOSE! (tire suas dúvidas sobre essa doença)
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DIGA NÃO A LEISHMANIOSE! (tire suas dúvidas sobre essa doença)




O que é a Leishmaniose Visceral Canina?

Trata-se de uma doença parasitária grave do cão, causada por um protozoário (parasita microscópico), Leishmania chagasi, transmitido por um flebótomo - inseto relativamente parecido com um mosquito, mas menor. A Leishmaniose é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem.

Quais são os sinais clínicos mais comuns?

O primeiro sinal clínico mais comum a aparecer é a perda de pelo, sobretudo ao redor dos olhos, nariz, boca e orelhas. À medida que a doença progride, o cão perde peso. É habitual o desenvolvimento de uma dermatite ulcerativa (ferida) que pode se disseminar por toda a superfície corporal do cão, sobretudo nas regiões do corpo do cão que têm maior contato com o chão quando o cão está sentado ou deitado. Em uma fase mais avançada, começam a se observar sinais relacionados com a insuficiência renal crônica. 

Como é a distribuição da Leishmaniose no mundo?

A Leishmaniose canina ocorre principalmente na América Latina e nos países mediterrâneos incluindo Portugal, Espanha, França, Itália, Malta, Grécia, Turquia, Israel, Egito, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos. 

Qual é o ciclo de vida do parasita?

No cão, a Leishmania vive no interior de um tipo especial de células de defesa - os macrófagos, existentes em vários tecidos do organismo. Quando uma fêmea do inseto pica um cão infectado, recebe as Leishmanias através do sangue ingerido. Dentro do estômago do inseto, os parasitas multiplicam-se. Quando esta fêmea volta a picar um cão, inocula a Leishmania no novo hospedeiro. Os flebótomos picam os cães preferencialmente na cabeça (nariz e orelhas). As Leishmanias infectam os macrófagos do cão e iniciam o processo de multiplicação, permitindo o desenvolvimento da doença, caso o cão não desenvolva antecipadamente uma resposta imunitária neutralizante.

Como se transmite a Leishmaniose?

A Leishmaniose é transmitida através da picada de um inseto chamado flebótomo e popularmente conhecido como mosquito palha, birigui, tatuquiras, etc.

Todos os flebótomos transmitem a Leishmaniose?

No Brasil existem várias espécies do gênero Lutzomyia, porém as que até agora são comprovadamente transmissoras da Leishmaniose são a L. cruzi e, principalmente, L. longipalpis. Somente as fêmeas destes insetos transmitem a Leishmaniose. 

Por que só as fêmeas transmitem a Leishmaniose?

Ambos os sexos se alimentam do néctar das plantas, mas somente as fêmeas se alimentam do sangue de mamíferos. A fêmea necessita do sangue para a postura dos ovos. Passada cerca de uma semana da alimentação de sangue, a fêmea põe aproximadamente 100 ovos no solo ou em locais úmidos e ricos em matéria orgânica. 

Quantas vezes uma fêmea tem de picar para poder transmitir a Leishmaniose?

Dependendo da carga parasitária existente no cão, basta uma única picada para que a fêmea se infecte. Por sua vez, basta também uma única picada para essa mesma fêmea passar a leishmania para outro cão ou o homem. 

Como posso reconhecer um flebótomo?

Os flebótomos são insetos pequenos, cobertos de pelos e de coloração clara, sendo está última a característica que dá origem ao seu principal apelido: mosquito palha. São facilmente reconhecidos por voar em pequenos saltos e pousar com suas asas entreabertas e ligeiramente levantadas.

Qual é o seu habitat?

Ele vive, preferencialmente, ao nível do solo, próximo à vegetação, sobre folhas em decomposição, raízes de árvores, troncos e tocas de animais. Gosta de lugares com pouca luz, úmidos, sem vento e que tenham alimento por perto. O mosquito também pode ser encontrado facilmente em galinheiros, chiqueiros, canis, paióis e, inclusive, dentro das casas. 

Qual é o ciclo de vida do flebótomo?

As larvas eclodem dos ovos uma semana após a postura. Passam por quatro estágios antes que a pupa se forme. As pupas transformam-se em adultos após 10 dias, aproximadamente. O ciclo completo, desde o ovo até a forma adulta, dura entre 6 a 8 semanas.

Em que momento do dia o flebótomo mais atua?

O período de atividade dos flebótomos começa ao entardecer e continua por toda a noite. 


Quantas vezes uma fêmeas pica?

A fêmea se alimenta de sangue normalmente 3-4 vezes durante sua vida, podendo, se infectada na sua primeira alimentação, transmitir a doença para 2-3 cães ou seres humanos. 

O flebótomo também pode entrar no interior das casas?

Eles são encontrados principalmente nas áreas externas das casas, no entanto, também podem ser observados no interior das habitações. São atraídos pelo odor dos animais e das pessoas. 

O que devo fazer se achar que o meu cão tem Leishmaniose?


Deve levar o seu cão ao Médico Veterinário o mais rápido possível. O Médico Veterinário irá examiná-lo clinicamente e propor-lhe a realização de um ou mais exames complementares de diagnóstico para confirmar a presença ou não da doença.

Qual o período de incubação da doença?

O período de incubação é muito variável, podendo ser de poucos meses até anos. O período médio aproxima-se dos 3 a 18 meses.
Alguns cães são resistentes e, embora possam sofrer picadas de flebótomos infectados, nunca mostrarão sinais de doença, desde que se mantenham corretamente alimentados e não sejam submetidos a situações de stress. A resistência também pode ser de origem genética.

Que métodos de diagnóstico existem?

Basicamente utilizam-se técnicas que nos permitam detectar o parasita (parasitológicas) ou a presença de uma resposta imunológica do cão ao parasita (sorológicas). Quando se suspeita que um cão esteja com Leishmaniose podem utilizar-se várias técnicas simultaneamente a fim de confirmar o diagnóstico. Em áreas consideradas endêmicas para a doença, os donos devem submeter os seus cães rotineiramente a exames para determinar se estão ou não infectados, de forma a se conseguir um diagnóstico precoce. Uma boa oportunidade para se fazer o exame é no momento da consulta anual de revacinação.
O tratamento pode curar o meu cão?

O tratamento não permite uma cura completa. Geralmente consegue-se a remissão dos sinais clínicos, no entanto, o animal pode continuar portador do parasita, situação que chamamos de reservatório da doença. Por esse motivo que, aqui no Brasil, o Ministério da Saúde proíbe o tratamento e recomenda a eutanásia dos cães infectados.

* A visão sobre este ponto vem mudando,importante frisar que o Brasil é o único país no mundo a não permitir o tratamento dos cães infectados. Assista a este vídeo:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1677524-7823-CAMPO+GRANDE+REGISTRA+CASOS+DE+LEISHMANIOSE+EM+HUMANOS,00.html


Qual é a possibilidade de ocorrer uma recaída?

É muito variável e difícil de quantificar. Dependerá do estilo de vida do cão, de possíveis reinfecções, outras doenças coexistentes, queda de imunidade por outros fatores, etc.

Como a coleira Scalibor® protege o meu cão?

O modo de ação da Scalibor® baseia-se principalmente no efeito repelente do flebótomo, evitando que este pique o cão. Um flebótomo que não pica não transmite a Leishmaniose. 

Que provas existem que demonstram que estes produtos têm uma boa eficácia?


Dos produtos disponíveis no mercado, somente a coleira Scalibor® é a que possui vários trabalhos demonstrando uma real eficácia na prevenção da Leishmaniose. Vários artigos científicos referentes a estudos realizados em países como a França, Espanha, Itália, Irã e Brasil já foram publicados. Milhares de cães participaram dos testes em diferentes regiões com diferentes realidades, demonstrando que independentemente do cão, raça, idade e região.

Consigo proteger o meu cão de 100% das picadas do flebótomo?

Infelizmente não é possível se obter uma eficiência de 100%, pois a proteção não depende somente do produto, mas também do próprio animal e do seu dono. Scalibor® oferece a mais alta proteção, ao redor de 95% por vários meses. Outra vantagem da utilização da coleira é a possibilidade de se usar outros produtos repelentes e vacinas em conjunto com a coleira. 

O que os cientistas opinam sobre os produtos disponíveis comercialmente?


Vários cientistas têm reconhecido a eficácia das coleiras impregnadas de Deltametrina. Prova disso é o fato da Organização Mundial de Saúde ter recomendado, em um relatório sobre doenças transmitidas por vetores, que os "donos devem ser encorajados a colocarem nos seus cães" este tipo de coleira. Uma revisão, publicada recentemente, dos vários artigos científicos publicados nos últimos anos também refere que existem evidências consistentes para a recomendação da utilização das coleiras impregnadas de Deltametrina em cães.

O que mais posso fazer para prevenir a picada do flebótomo?

Atitudes simples - como a limpeza de quintais através da remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição, por exemplo - ajudam a combater a doença, uma vez que o mosquito transmissor coloca seus ovos em locais ricos em matéria orgânica. Manter o seu cão dentro de casa no período de maior atividade do mosquito, ou seja, desde o entardecer até o amanhecer. Uso de inseticidas e repelentes dentro de casa. Instalação de telas com malha fina nas portas e janelas, evitando assim a entrada do vetor dentro de casa.

Posso contrair a doença se for picado por um flebótomo infectado?

Apesar de o homem possuir uma resposta imunitária muito mais eficaz contra a leishmania do que o cão, ele pode sim contrair a doença. Estas chances aumentam especialmente em crianças, idosos ou adultos com a imunidade prejudicada, como por exemplo, portadores do vírus da AIDS. O tratamento, quando necessário, possui uma elevada taxa de sucesso.

(FONTE :(
http://www.scalibor.com.br/leishmaniose/preguntas.asp) )

Conscientize-se, faça parte dessa campanha: DIGA NÃO À LEISHMANIOSE!
Para saber mais informações, acesse: www.diganaoaleishmaniose.com.br
Twitter: @noleishmaniose Faceboook: Diga Não à Leishmaniose

NO DICAS:

ESTUDO COMPROVA- (LV) MATAR NÃO É A SOLUÇÃO
http://dicaspeludas.blogspot.com/2012/08/estudo-comprova-lv-matar-nao-e-solucao.html
LEISHMANIOSE VISCERAL NO BRASIL HOJE- SAIBA O TAMANHO DO PERIGO QUE NOS CERCA
http://dicaspeludas.blogspot.com/2012/08/leishmaniose-visceral-no-brasil-hoje.html
ESPECIALISTA ALERTA SOBRE A LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA E APRESENTA DICAS QUE AUXILIAM NA PREVENÇÃO
http://dicaspeludas.blogspot.com/2012/07/especialista-alerta-sobre-leishmaniose.html
LEISHMANIOSE (LV)
http://dicaspeludas.blogspot.com/2011/10/leishmaniose-lv-em-quadrinhos.html
COMO OS EUROPEUS ENFRENTAM A LEISHMANIOSE
http://dicaspeludas.blogspot.com/2012/04/enquanto-aqui-no-brasil-seguimos-na.html


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DENISE DECHEN (http://dicaspeludas.blogspot.com.br/) 





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