Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Didelphimorphia
Família: Didelphidae
Género: Didelphis
Espécie: D. marsupialis
Nome científico: Didelphis marsupialis
O gambá possui um líquido fétido produzido por glândulas odoríferas que é utilizado como meio de defesa quando perturbado. Outra estratégia para escapar dos perigos é o comportamento de fingir-se de morto até que o atacante desista. Alguns gambás são imunes ao veneno de serpentes, incluindo as jararacas, cascavéis e corais, podendo atacá-las e ingeri-las.
A maioria das espécies possui hábitos noturnos e uma dieta onívora, que pode incluir frutos, artrópodes, nectar e pequenos vertebrados.
Estes marsupiais podem pesar até 3Kg. Apresentam garras em todos os dedos, exceto no dedo opositor das patas posteriores usado para agarrar e escalar galhos. Apresentam vibrissas (pelos sensoriais) bastantes desenvolvidas. A cauda é geralmente longa e preênsil.
A fêmea possui uma bolsa marsupial, onde se alojam os filhotes que nascem prematuros após um curto periodo de gestação, e ficam fixos as mamas até completarem seu desenvolvimento. Os filhotes mais velhos podem ser transportados nas costas da mãe.
Alem das áreas de mata que habitam, ocorre também em regiões próximas a habitações humanas, entrando em chácaras, quintais... e até mesmo sobrevive em grandes centros urbanos.
São ainda confundidos por vezes com o cangambá ou zorrilho, mas, apesar de algumas semelhanças, este não é um marsupial, mas sim um carnívoro da família Mephitidae, também possuidor de glândulas capazes de lançar um forte odor como defesa. Nem parentes próximos eles são.
As espécies de marsupiais são importantes na dinâmica das comunidades da mata atlântica. Alguns desses animais, são eficientes dispersores de sementes. O gambá pode até atuar como controlador das populações de roedores silvestres.