Animais
Elefante Africano: a imponência deste gigante da selva.
O habitat nativo do elefante é a savana aberta da África Central e Meridional. Em seu ambiente natural, os elefantes ocupam uma ampla extensão geográfica e costumam andar léguas em um único dia. Em cativeiro, eles precisam de bastante espaço para se locomover e viver. Quanto maior é o número de elefantes, mais espaço é necessário. Eles podem ser encontrados em regiões com amplos trigais de grama alta intercalada com eventuais acácias e o baobá, a maior árvore da África, que oferece sombra aos elefantes. Áreas de terra e areia próximas aos lagos formam poças de lama frescas para os elefantes se banharem, e a rocha grande oferece um perfeito coçador para a remoção de lama seca.
Os elefantes são herbívoros que se alimentam de vários tipos de grama, feno e até mesmo de árvores. Comem incessantemente, o que não é de surpreender, visto o seu imenso tamanho. Seus longos e flexíveis troncos permitem que eles se abaixem para se alimentar de grama alta, bem como se espichem para alcançar apetitosos ramos de árvore, inacessíveis até a uma girafa. Em cativeiro, eles se alimentam de vários tipos de comida, inclusive feno, brotos (como acácia, pés de milho, bambu, amora e figo), maçãs, bananas, cenouras, inhames, farelo e rações para herbívoros.
Os elefantes são animais altamente sociais. Embora andem em grupos de até 25 indivíduos na selva, manter um grande número de elefantes em um zoo seria dispendioso até para o mais proeminente dos zoológicos. Em cativeiro, grupos de dois a seis são mais comuns. Os elefantes podem ficar deprimidos quando não têm contato com outros animais da mesma espécie. Quando estão deprimidos ou irritados costumam fazer aquele familiar e estrondoso som de trombeteio. Devido à sua natureza altamente social, um elefante irritado pode em pouco tempo afetar toda a manada com a sua depressão.
Os elefantes são animais resistentes que dificilmente adoecem. Quando isso acontece, devido à sua forte constituição física, resistem à doença durante um tempo relativamente longo antes de terem a vida ameaçada. O cativeiro não é um ambiente favorável para a sua reprodução.
Por ser o maior mamífero do mundo, o elefante se sente relativamente seguro na selva, pelo menos em relação a outros animais. Em geral, eles toleram apenas animais da própria espécie. Embora não temam nada nem ninguém, até mesmo o maior dos predadores, ainda ficam muito inquietos quando se aproximam desses animais. Mesmo o búfalo e o rinoceronte, que não são predadores, podem fazer com que os elefantes se sintam desconfortáveis.
Tanto nos machos quanto nas fêmeas, há um prolongamento das presas (prolongação dos segundos incisivos superiores). Eles crescem durante toda a vida do animal e, portanto, são maiores nos mais velhos. Os elefantes usam suas presas para colher alimentos e transportá-los, e também como armas.
A tromba é utilizada para cheirar, comer, comunicar-se, manipular objetos, banhar-se e beber (embora não bebam através das trombas, apenas absorvem a água e a jogam dentro da boca).
Historicamente, os elefantes habitavam as áreas do Sul do Sahara, embora atualmente estejam restritos às florestas, montes e savanas dos parques e reservas, devido à invasão humana e à expansão agrícola. Eles vivem em manadas matriarcais migratórias complexas, com de oito a dez ou 15 animais relacionados, liderados por uma fêmea dominante.
Os elefantes possuem um sofisticado sentido do olfato e um ouvido muito aguçado. Pesquisas recentes sugerem que usam o som baixo (infrasom) para comunicação a longa distância. Sua dieta é composta de erva, brotos dos galhos, arbustos, frutas e vegetais. Eles necessitam de 30 a 50 galões de água por dia e vivem, em média, de 60 a 70 anos.
O elefante africano é uma espécie em perigo de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN). Também está registrado no Apêndice I da Convenção sobre o Comércio de Espécies ameaçadas da Fauna e da Flora (CITES), exceto para as populações naqueles países (como Zimbábue e Botsuana) que foram reclassificados no Apêndice II. Os elefantes africanos encontram-se ameaçados pela caça ilegal e perda de seu hábitat. O marfim de seus dentes é usado em jóias, teclas para piano, hanko (selos personalizados para assinatura de documentos oficiais, exigida no Japão) e para outros objetos. Sua pele e outras partes são um componente comercial de menor importância, enquanto a carne é utilizada pelas pessoas da localidade.
Durante muitos anos, a caça ilegal intensa por causa do seu marfim foi um sério problema de conservação, e muitos países enfrentaram fortes baixas na população de elefantes. Entre 1979 e 1989, estimava-se que a população havia caído de 1,2 milhão para 600 mil. A proibição sobre o marfim, em 1989, e o aumento das medidas contra a caça ilegal, aumentaram as populações de elefantes em alguns países. Entretanto, o debate quanto à necessidade e ao êxito da proibição do marfim prossegue hoje em dia.
Alguns países, incluindo África do Sul, Zimbábue, Botsuana e Namíbia, foram capazes de manejar sua população de elefantes e reclamaram contra o aumento dessas populações que foram a causa do aumento de suas perdas na agricultura, da redução do ganho originário com a caça e do aumento dos conflitos entre os elefantes e moradores locais.
Isto levou a uma proposta para tirar os elefantes africanos da lista da CITES Apêndice I e Apêndice II no Zimbábue, Botsuana e Namíbia e para autorizar o comércio legal de elefantes e de partes deles. As propostas foram modificadas e aceitas, permitindo aos três países vender individualmente quantidades fixas de marfim.
Como estão confinados aos parques e refúgios, algumas manadas cresceram mais do que as que podem ser sustentadas pelo habitat dentro das áreas restritas.
Historicamente, os primeiros mercados do marfim estiveram na Europa, América do Norte, Japão, Hong Kong, Cingapura e Índia. Atualmente, o comércio legal acontece somente no Japão.
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