COMO DEIXAR O CÃO BEM-COMPORTADO PARA PASSEAR
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COMO DEIXAR O CÃO BEM-COMPORTADO PARA PASSEAR



Essas dicas foram retiradas  do site LordCão e adaptadas para o DICAS

Caminhar, além de ser saudável para o cão e para o dono é um prazer para ambos - desde que o cão saiba se comportar.

O mau hábito de o cão insistir em conduzir o condutor pode ser corrigido a qualquer momento. O mais fácil é ensinar um cão jovem, de até 2 anos. Cães adultos, de 2 a 6 anos, são mais maleáveis do que os idosos. Mas todos podem ser corrigidos e tornar-se bons companheiros de caminhadas. É preciso conhecer as técnicas de ensino e ter alguma paciência.

Não se deixe vencer: não pare de andar com o cão quando ele revelar ser mal comportado. Prefira corrigir os maus hábitos dele. Cão não acostumado à rua torna-se ansioso por sair e quando vem a oportunidade fica difícil controlar tanto entusiasmo. Cachorros que passeiam com freqüência são naturalmente mais calmos.

Dê importância ao modelo da coleira: coleira colocada em um cão que já sabe acompanhar a caminhada serve para aumentar a segurança dele. Pode evitar, por exemplo, uma travessia inadvertida de rua, encrencas com outros cães e animais e tranqüilizar transeuntes receosos. Porém, quando se trata de ensinar o cão a não puxar a guia, a coleira adquire importância fundamental para o aprendizado.


Um modelo novo de Peitoral conhecida como Easy Walk  foi criada para desencorajar os cães a puxarem durante os passeios, sem machucá-los ou criar desconforto. (Atualmente a preferida entre os donos de cães na Europa). Observe que a argola onde se fixa a guia fica no peito diferentemente das tradicionais que é presa nas costas (que leva os cão a puxar mais).

Para o cão aprender a passear, não o treine com coleira simples ou peitoral nem com enforcador de garras: a coleira simples de pescoço e a peitoral estimulam o cão mais a puxar do que a interromper o mau comportamento. Quando o cão sente a pressão causada pelo puxão da guia, reage puxando ainda mais. A coleira peitoral aumenta a capacidade de o cão fazer cabo de força com o condutor, facilitando até arrastá-lo, dependendo do porte de ambos. O peito é a parte do corpo com maior potência de tração. O enforcador de garras não é recomendado porque machuca facilmente o cão, além de, se mal manejado, poder perfurar a traquéia dele.

A coleira mais usada - enforcador de corrente (EVITE): quanto mais o cão puxar, mais se enforca, mas esse não é o objetivo. Para sinalizar o erro do cão, o condutor dá pequenos e rápidos puxões, os conhecidos trancos, visando a surpreendê-lo e fazê-lo agir como o desejado, antes que o enforcador comece a enforcar. Funciona, mas é preciso dominar o manejo dessa coleira antes de adotá-la. Há o risco de causar lesões à traquéia com o impacto dos trancos - soma da força do condutor com a do cão.

Coleira de cabeça (head collar), a mais indicada (ver foto): ainda pouco conhecida no Brasil, sinaliza que o cão está errado sem machucá-lo. É encontrada em algumas marcas - as mais conhecidas são Gentle Leader e HaIti. 

Para interromper a ação indesejada, levanta-se a guia de forma firme e contínua. Usar essa coleira não exige treinamento prévio do condutor. Na primeira vez o cão a estranha. Se preciso, para facilitar a colocação pode-se oferecer petisco. Parte dos cães tenta arrancá-la, mas em geral em menos de vinte minutos pára.

É uma coleira para o cão só usar com o treinador por perto, caso contrário ele tentará tirá-la esfregando-se, o que pode machucá-lo.




Prefira uma guia longa: o condutor precisa contar com opções de distância do cão para manejar adequadamente as diversas fases do treinamento. O ideal é usar uma guia com 1,60 m a 1,80 m de comprimento. Inicie em casa: sair à rua é um fator adicional de excitação para o cão.

Evite esse tipo de agitação no começo dos treinos. Opte por praticar em um local tranqüilo, ao qual o cão esteja acostumado. Só o leve à rua depois de ele já ter aprendido a andar ao seu lado.

Faça o cão acompanhá-lo sempre do mesmo lado: trocar de lado durante a caminhada atrapalha. O costume é manter o cão sempre à esquerda, mas pode-se optar pela direita (nos treinos em grupo há o hábito de todos os cães ficarem do lado esquerdo dos condutores).

Treinando o andar junto: as aulas devem ser curtas, de até dez minutos, até o cão aprender. Ponha-o ao seu lado. Diga junto e dê, com a perna próxima a ele, o primeiro passo (isso evidencia melhor que a caminhada começou). Na primeira vez e nas próximas, enquanto o cão não atender espontaneamente ao comando inicial, estique a guia para ele perceber que deve acompanhá-lo. Se der certo, elogie-o e repita o junto com voz suave.
Caso o cão não siga o seu primeiro passo, diga não para ele saber que está errado, dê o tranco (enforcador) ou levante a guia (coleira de cabeça) e volte à posição inicial, recomeçando o exercício.
Obtido êxito no passo inicial, afrouxe a guia, prossiga andando e, enquanto o cão o acompanhar bem, repita de vez em quando os elogios e o junto. Vez por outra, dê um petisco como prêmio adicional.

Só puxe a guia quando o cão empacar ou puxar. Nunca pare nesses momentos - continue caminhando. Para interromper um mau comportamento, levante a guia ou dê o tranco, dependendo do tipo da coleira. Ao mesmo tempo, diga não (pronuncie-o sem gritar, simulando um rosnado). Acostumara o cão ao não é útil para diminuir a necessidade de correções físicas, o que ajudará bastante também quando estiver solto.

Uma dica para corrigir o cão que insiste em puxar a guia é, a cada vez que ele repetir o mau hábito, o condutor tomar um novo rumo. Por exemplo: se o cão puxar para a frente, o condutor dá meia-volta e vai para trás. Se o cão forçar para a esquerda, o condutor se dirige para a direita.

Inclua momentos de recreação no passeio: uma boa caminhada tem paradas para relaxamento. Elas são especialmente prazerosas para o cão, que poderá cheirar postes, fazer xixi, cumprimentar outros cães. Sinalize o início do recreio dizendo ok ou livre e afrouxe completamente a guia. Terminada a descontração, comande junto e continue a andar.

Duas ótimas ocasiões para o recreio são o começo do passeio - ajuda a reduzir a excitação inicial - e o fim da caminhada, valendo como um grande prêmio. Proporcione esses descansos desde a primeira aula, na fase do treino caseiro. Durante o recreio não permita que o cão puxe a guia.


Treinadoras Mara Kanczuk e Claudia Pizzolatto, das escolas de treinamento Lord Cão, de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.
Fonte:http://www.caes-e-cia.com.br/dicas/255p44n1.htm
SUGESTÃO DO DICAS:
Antes de tentar essas técnicas sozinho peça orientação a um profissional em comportamento animal. Ele irá avaliar seu animal e passar para você as orientações do que é mais adequado ao seu animal, inclusive qual melhor coleira e guia comprar.

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DENISE DECHEN (http://dicaspeludas.blogspot.com.br/) 






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