Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Género: Tragelaphus
Espécie: T. estrepsicerus
Nome científico: Tragelaphus estrepsicerus
É um animal muito bem adaptável e no Zoológico de São Paulo, reproduz muito bem. Com um grande porte, seu peso pode variar de 190-135 kg em machos e 120-215kg em fêmeas. Os pêlos do pescoço são curtos e escassos e possui uma crina no meio das costas. A coloração, em geral, vai do avermelhado ao pálido e suas narinas são cinza azuladas e brancas.
É encontrado geralmente em matas e matagais, e necessita de um abrigo para se esconder. Pode ser ativo tanto de dia como à noite. Sua audição é apurada e seu extremo estado de alerta, torna a aproximação de qualquer um difícil. Sua habilidade de saltar é maravilhosa, e se alimenta basicamente de pasto, verduras e ração (em cativeiro). Esses animais, em ambiente natural, se dispersam na época das chuvas, quando seu alimento é abundante em grandes áreas.
Já no período de seca a concentração de indivíduos é em locais favoráveis, com ofertas de alimento. Os territórios das fêmeas sobrepõem-se, e durante o período reprodutivo (maio-agosto) as áreas de vários machos adultos solitários coincidem com as áreas de duas ou três fêmeas. Após o cio das fêmeas os machos se associam em grupos estáveis de “solteiros” de 02 a 10 indivíduos.
Os grupos de fêmeas, geralmente são mais estáveis e tem de 05 a 06 membros, incluindo diversos adultos e seus filhotes. Agrupamentos maiores, às vezes, se formam por breves períodos. Durante o cio, os machos competem uns com os outros pelas fêmeas férteis, geralmente através de demonstrações de força e ocasionalmente por sérios combates.
As espirais nos chifres servem como um meio de se ligar ao oponente (num combate, evita que os chifres deslizem) tentando fazer com que o adversário perca seu equilíbrio com chacoalhes e torções. Estimativas sobre o período de gestação variam entre aproximadamente 09 meses. O recém-nascido pesa cerca de 16kg e tendem a nascer durante o inicio da época das chuvas (janeiro-março).
As fêmeas atingem a maturidade sexual aos 14 anos e existe relato de que um grande kudu viveu quase 23 anos em cativeiro. Os chifres do grande Kudu são troféus para caçadores, as mortes se devem a sua excelente carne e por que os animais destroem plantações. Esses fatores, associados à destruição de seu habitat, têm reduzido muito o numero de grandes kudus. Atualmente é um animal classificado como dependente de conservação pela IUCN.