O cavalo-de-przewalski (Equus przewalskii) é uma espécie de equídeo, nativa dos desertos da Mongólia, que se encontrava extinta na natureza, mas graças a um projecto internacional, esta espécie foi re-introduzida no seu habitat natural.
O cavalo-de-przewalski foi descrito pela primeira vez pelo general e naturalista amador russo Nikolaï Mikhaïlovitch Prjevalski em 1881, que viajou à sua procura após se deparar com relatos da sua existência. A descoberta gerou o interesse de vários zoos europeus, que adquiriram cerca de 20 exemplares. A população selvagem desapareceu nos anos 60, tendo o último animal selvagem sido avistado em 1969. Desde o início dos anos 90 que vários programas de reprodução em cativeiro têm vindo a encontrar sucesso e já ocorreu a libertação de uma manada na Mongólia.
O cavalo-de-przewalski é muito semelhante ao cavalo doméstico, mas mais robusto e pequeno. Os adultos medem cerca de 2 metros de comprimento e pesam em média cerca de 300 kg. A sua pelagem é castanha parda e a crina, erecta, é de cor negra. Alguns exemplares têm as patas riscadas, fazendo lembrar zebras.
A organização social destes animais faz-se em grupos familiares dominados por um macho, várias fêmeas e suas pequenas crias. Os juvenis abandonam o grupo por volta dos 3 anos, sendo as fêmeas incorporadas desde logo noutra manada. Os jovens machos passam vários anos em pequenos grupos, antes de se lançarem na conquista do seu próprio grupo de fêmeas.
Em Portugal esta raça de cavalo não existe sob a forma pura. Existem alguns equideos que são extremamente parecidos visualmente mas são resultado de cruzamento com outras raças de cavalos.