Diagnóstico
- O diagnóstico é fechado com base nos sinais clínicos que o animal apresenta, juntamente com a radiografia. - A radiografia simples pode determinar alterações importantes como diminuição de espaço entre L7-S1, doença articular degenerativa nesse mesmo local, deslocamento ventral do sacro em relação a L7, entre várias outras.
Outros exames mais precisos, que fornecem informações que a radiografia simples não fornece são:
tomografia linear,
eletromiografia,
radiografias contrastadas,
mielografia,
epidurografia,
ressonância magnética, entre outros.
Exame de toque :Manipulação e hiperextensão da cauda faz com que tenha como resposta uma dor aguda. Os reflexos espinhais são testados, para avaliar os primeiros sinais de pinçamento de raiz nervosa.
Tratamento
- Quando o cão apresenta sinais discretos ou quando o único problema é a dor lombossacra aparente, confinamento e exercícios com guia por 4-6 semanas geralmente melhoram com o passar do tempo. Pode-se usar analgésicos ou corticóides, sempre acompanhado pelo veterinário.
- Para os cães que recebem somente o tratamento clínico, os sinais podem recidivar. Quando a opção é por não fazer a cirurgia, a fisioterapia é essencial para manutenção do paciente.
- Quando os sinais clínicos vão de moderados à grave (especialmente os que tem incontinência urinária/fecal) ou há recidiva, deve-se pensar em cirurgia descompressiva da cauda equina.
- Pós Cirurgico: Os cães devem ser confinados por 2-4 semanas após a cirurgia. As complicações do pós operatório incluem seroma no local da cirurgia e cicatriz de laminectomia. Cães que passaram pela cirurgia, devem ter acompanhamento rigoroso do veterinário e controle da dor.
- Antes da cirurgia, quando há atonia vesical (bexiga não consegue liberar a urina), deve ser feito o esvaziamento manual da bexiga 3 vezes por dia.
Prognóstico:
- O prognóstico depende da gravidade dos sintomas antes da cirurgia. Pode-se esperar retorno normal das funções para cães que tinham sinais discretos antes da cirurgia. Cães com atonia vesical ou esfíncter anal flácido antes da cirurgia tem um prognóstico pior.
FISIOTERAPIA
A fisioterapia é imprescindível para cães que tem síndrome da cauda equina, especialmente àqueles que não irão passar pela cirurgia.
- Para cães que fizeram cirurgia:
A fisioterapia aqui irá tratar especialmente a dor e os estímulos proprioceptivos.
Mobilização articular passiva, massagem, estímulos como a escovação por exemplo.
É usado o TENS para controle da dor,
Laser para manutenção das articulações e também como antiinflamatório e para a dor.
Ultrassom terapêutico (UST) também pode ser usado antes dos alongamentos.
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TENS |
- Para cães que não fizeram cirurgia:Aqui a fisioterapia é muito importante e não deve ser deixada de lado. Irá manter o cão sem dor e fazer muitos estímulos proprioceptivos, o que é fundamental no tratamento.
Faz-se o uso de TENS (dor),
Laser (dor e estímulos regenerativos),
UST (para preparar a musculatura para o alongamento),
escovação, massagem, mobilização passiva, pedalagem, entre outros.
Quando o cão consegue andar e não demonstra dor, pode ser usada a pista de obstáculos (bem baixinho) para estimular a propriocepção do cão durante a marcha.
Referência: Tratado de medicina interna veterinária - Ettinger e Feldman, 2004.
Fonte:http://reabfisioanimal.blogspot.com/2011/08/caes-sindrome-da-cauda-equina.html
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DENISE DECHEN (http://dicaspeludas.blogspot.com.br/)