A zooterapia é uma técnica de recuperação da saúde das pessoas usando animais. Esta técnica vem do século XVIII, sendo utilizada pela primeira vez na Inglaterra, onde uma instituição mantinha animais em seus pátios onde os pacientes passeavam. É uma técnica que visa a cura de enfermidades humanas apenas com a interação com animais domésticos.
Na década de 60 ganhou ainda mais força quando um psicólogo americano chamado Boris Levinson misturou com a ciência a riqueza do potencial que tinha na relação entre pessoas doentes e animais.
Antes já havia no Brasil, na década de 50, uma psiquiatra, Nise da Silveira, que já utilizava a zooterapia nos seus tratamentos.
É uma técnica que pode ser utilizada em pessoas de qualquer idade e em inúmeras doenças, sejam psicológicas ou físicas.
Essa experiência vem dando bons resultados e englobando profissionais de diversas áreas de saúde e educação. No Brasil, diferente de outros países, são utilizados até o momento, cães e cavalos nesta técnica. Mas isso não significa que outros animais não possam ser utilizados.
As principais técnicas utilizadas na zooterapia estimulam sempre o contato dos doentes com animais e assim aguçam a percepção da consciência dos pacientes. A Educação Assistida por Animais propõe atividades escolares, cujo instrumento é o contato dos alunos com cães para promover a aprendizagem. A Terapia Assistida por Animais propõem atendimento psicológico para adolescentes com deficiência, onde o animal é parte do tratamento. É usada como uma técnica alternativa às sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapias ocupacionais, que pelo caráter repetitivo, provocam desinteresse do paciente.
Na Atividade Assistida por Animais existe a interação entre pacientes e cães treinados para modificar a rotina. Nos casos de visitas à pessoas hospitalizadas são utilizados animais pequenos como peixes e tartarugas em aquários, cães, coelhos, etc. Os animais são sempre acompanhados durante toda a sessão por profissionais especializados. Em outros casos, pacientes são levados a lugares como zoológicos ou aquários para ter contato com os animais, que mesmo a certa distância, é feito de forma a estabelecer um contato visual, auditivo e mesmo olfativo, buscando estimular os sentidos dos pacientes.
Segundo os profissionais, uma só técnica, bem empregada, pode dar excelentes resultados.
Existem casos onde o paciente não podendo ter contato com o animal vivo, são utilizadas partes do corpo do animal como penas, chifres, garras, pelos ou até mesmo animais empalhados, buscando estimular o contato pelo toque. Note bem que um animal não é morto para isso. São utilizadas partes de animais mortos em acidentes ou causas naturais e que tinham saúde perfeita.
É uma técnica que requer profissionais capacitados, animais sociáveis e com saúde.
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