A CRIANÇA E O GATO
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A CRIANÇA E O GATO


* por Mayra Felício de Lima
O gato fica fascinado com a presença de um bebê na casa. Porém em virtude de idéias e preconceitos muitas famílias privam os bebês da felicidade de conviver com os gatos. Muitas pessoas acreditam que gatos têm a má intenção de asfixiar o bebê indo dormir em seu berço, o que não é verdade. Acreditamos que algumas razões podem justificar a atração que um bebê no seu berço exerce sobre um gato: as regurgitações e a produção de leite azedo vindas do bebê atraem o gato para uma nova fonte de alimentos (é um dos motivos que faz com que o gato procure o lugar onde fica o bebê para lamber e para se aconchegar); Além disso, o bebê dorme muito, como o gato, e o berço sempre macio e quente torna-se o lugar cheio de atrativos irresistíveis para o gato. Para evitar problemas, como pêlos de gatos nos lençóis, é prudente evitar o acesso do gato ao quarto da criança nos seus primeiros dias de vida, sempre tomando cuidado pra que o gato não associe a presença do bebê à ausência de carinho para com ele. Durante os períodos em que o bebê está acordado, é necessário dar toda a liberdade, tanto para o gato como para o bebê, de interagirem como desejem. Desta forma, comumente veremos o gato diante da porta do quarto do bebê esperando que ele acorde. Ou poderemos ver o gato oferecendo seu flanco para carinhos enquanto o bebê está em seu carrinho ou cadeirinha. Estas interações por iniciativa evidente do gato já podem ser observadas antes dos cinco meses de vida do bebê.

Quando a criança começa a gatinhar e a andar começam as correrias e o gato se vê em apuros, principalmente quando a criança descobre a sua cauda móvel e peluda. Mas é entre os 18 e os 24 meses que as crianças expressam comportamentos de agressão classicamente descritos na evolução normal. Neste caso o proprietário deve ficar atento e sempre perto do gato e da criança durante as interações, visto um possível (e infelizmente provável) arranhão. É neste período que ensinamos as crianças a respeitar o gato, que pode também se fazer respeitar por si mesmo...

Assista neste vídeo a impressionantemente reação do gato, ao escutar a criança chorar por ter quebrado um copo, e acreditar que a mulher estava machucando o menino.

Ver um gato andando, subindo, descendo, escalando, cria um interesse espontâneo da criança, que vocaliza manifestando alegria e excitação. Melhor que qualquer outro animal, o gato permite à criança entrar em contato com seu ambiente pela estimulação de movimentos e autoriza a exploração segura do ambiente imediato. Muitas vezes as vocalizações das crianças fazem o gato fugir e isso ocorre porque o seu temperamento e socialização mais ou menos precoce (o ideal é antes de cinco semanas de idade) vão determinar em grande parte a natureza e a qualidade das suas interações com as crianças. Devido à diversidade do temperamento felino, algumas crianças interagem mais com o gato da avó ou da vizinha e menos com o gato da família.
A criança aprende a adaptar o seu comportamento em função dos desejos do gato, ou seja, aprende a arte da paciência. O gato torna-se um grande parceiro e brincando ensina para a criança o respeito mútuo, compreensão dos seus gestos, expressões e vocalizações... O gato simplesmente ensina a vida.
Fonte:http://semanario.net.br/opiniao_.php?iun=1081


* Mayra Felício de Lima é Médica Veterinária com completo ambulatório em Fernandópolis, atendendo cães e gatos. E-mail: [email protected].

Veja também, uma mãe faz o maior sucesso na web com fotos de sua filha e seu gatinho de estimação, o Toco. Ela  fotografa a menina brincando com o felino desde os primeiros meses de vida da criança. "Eles cresceram juntos", diz a japonesa sobre a dupla.Acesse AQUI para ver mais fotos

Editora Globo
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