A RAIVA VOLTA A ASSOMBRAR O BRASIL
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A RAIVA VOLTA A ASSOMBRAR O BRASIL


 

E nesse ano de 2015, com o aumento de incidência de casos em animais e humanos,a Raiva é mais uma vez tema de preocupação para as autoridades sanitárias do Brasil.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) colocou como meta eliminar a raiva humana e animal na América Latina a partir de 2015.

De acordo com dados da OMS, a raiva está presente em mais de 150 países, principalmente, no território da Ásia e África. É uma doença extremamente grave e não possui cura. Em caso de acidente com animal suspeito de raiva, a pessoa precisa de um acompanhamento médico imediato e, possivelmente, ser submetida à profilaxia pós-exposição (PPE). Trata-se de um tratamento muito dispendioso, necessitando grande investimento público.

A Organização das Nações Unidas (ONU) destaca a vacinação em massa de cães e a sensibilização do público como a chave para quebrar o ciclo de transmissão. Uma pesquisa realizada pela Organización Panamericana de La Salud aponta o cão como o mais importante transmissor do vírus da raiva, responsável por 99% dos casos de raiva humana.


Estimativa da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) em 2014 indica que grande parte dos países poderia gastar até dez vezes menos se investisse em vacinas para cães e gatos, ao invés de gastar com a PPE.

“Contra a raiva não há segredo. Apenas utilizando o método da prevenção, a partir da utilização de vacinas reconhecidas e certificadas, é que conseguimos garantir a proteção ideal ao animal de estimação e, consequentemente, à família”, explica a veterinária e gerente de animais de companhia da Merial Pet, Fabiana Grecco. “Vale sempre lembrar que a raiva é uma zoonose, ou seja, transmissível entre animais e humanos, e não tem cura”, alerta a especialista.

“O compromisso com a vacinação do animal de companhia contra a raiva é essencial para garantir a proteção tanto em animais, quanto em humanos. Não existe nenhum medicamento com eficácia comprovada na cura dessa doença, portanto a vacinação é o método mais eficiente na prevenção.


A raiva mata se não prevenida. Depois do início dos sintomas, os animais normalmente adoecem e morrem dentro de 10 dias.
No caso de filhotes de mães vacinadas, a primovacinação pode ser dada aos 6 meses de idade.

Para receber a vacina o animal deve estar em perfeito estado de saúde e corretamente vermifugado no mínimo 10 dias antes da vacinação.


- Apreender animais soltos às ruas e viabilizar a adoção de animais sem lar, mantendo-os adequadamente (alimentação, água, higiene etc.) e vacinando-os contra a raiva, quando resgatados ou adotados.

Inicialmente, os cachorros e gatos doentes podem não apresentar nenhum sintoma, mas, ainda assim, podem infectar pessoas em caso de mordida. Algumas das características que podem ser observadas são mudanças bruscas de comportamento (inquietação, andar sem rumo), dificuldade para engolir, mudança nos hábitos alimentares, paralisia das patas traseiras, salivação abundante e, pode haver também, alteração no latido (uivo rouco).

Ao adoecer, leve seu animal ao médico veterinário, para que ele faça uma avaliação sobre o estado de saúde de seu cão ou gato. Na suspeita de doença neurológica, tal como a cinomose, não se deve descartar a raiva. Lembre que o perfil da raiva vem mudando e clinicamente não é possível diferenciar a cinomose da raiva, sendo necessários exames complementares.     

É importante salientar que estes sintomas podem estar presentes em outras doenças, nada tendo a ver com a Raiva. Por isso é importante reforçar a necessidade da presença de um médico veterinário para fazer o diagnóstico correto.
Os sintomas iniciais da raiva podem ser febre, tontura, dor de cabeça, mal estar e muitas vezes dor, formigamento, pontadas ou sensação de queimação no local da mordida do cachorro/ morcego... Posteriormente, a doença acomete o sistema nervoso central e a pessoa apresenta dificuldade em deglutir, desidratação, sialorreia, paralisia, convulsão, evoluindo para coma e morte.
Nas pessoas o tempo que a doença demora a se manifestar costuma ser de um a três meses, podendo variar de uma semana a um ano. Porém, no curso normal da doença o óbito ocorre em cerca de 5 a 7 dias, após início do quadro clínico.


A MERIAL orienta:
  1. Lave bem o ferimento com água e sabão por pelo menos 5 minutos.
  2. Procure imediatamente atendimento médico para avaliação do caso.
  3. Não mate o animal agressor. É preciso deixá-lo em observação por 10 dias (somente válido para cachorro e gato), para identificar algum sinal suspeito da raiva.
  4. O animal deve receber água e alimentação normalmente, num local seguro, para não fugir nem atacar outras pessoas ou animais.
  5. Se ele adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, procure imediatamente o Serviço de Saúde Pública de sua cidade.

  1. Segure-o com cuidado para que você também não seja mordido pelo seu cachorro/gato.
  2. Leve-o ao veterinário para ele receber uma dose de reforço, mesmo que ele já seja vacinado contra raiva. Essa vacinação de reforço o ajudará a combater a doença, caso o animal agressor esteja infectado com raiva.
  • Quando um animal apresentar comportamento diferente, o que fazer?
  1. Não o mate e procure o Serviço de Saúde Pública de sua cidade.
  2. Nunca interrompa o tratamento preventivo sem ordem médica.
  • O que fazer caso se depare com um morcego?

    ATENÇÃO! Ao se deparar com um morcego caído no chão durante o dia, não tente pegá-lo. Entre em contato imediatamente com o Centro de Zoonose de sua cidade para que façam a captura.
  1. Se você encontrar um morcego em casa, principalmente no quarto com uma pessoa adulta ou criança dormindo, trate essa situação como se tivesse realmente ocorrido uma mordida.
  2. Devido à mudança de hábitos causada pela raiva, os morcegos podem ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais. Nessa situação orientar a procura de assistência médica imediata, e informar a secretaria de saúde municipal para que seja recolhido o morcego para ser realizado teste para raiva.

Visite a pagina da MERIAL ela disponibiliza um ótimo material sobre o assunto e muitas dicas que foram aqui usadas para montar este post.


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DENISE DECHEN (http://dicaspeludas.blogspot.com.br/) 





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